terça-feira, 13 de março de 2007

Ciberespaço: hein?

Dentre todos os assuntos já postados neste blog, sem dúvida esse é o mais polêmico e complexo. Para se ter uma idéia, a discussão a respeito dele na sala de aula, começou muito “internética”, de horizontes fechados e acabou em um caminho totalmente filosófico que, cá pra nós, não clareou os pensamentos quase nada. Mas, como a informação é ferramenta, vou tentar ao máximo explicar os mistérios por traz desse termo.
O ciberespaço é um entrelaçamento de meios de informática e telecomunicações, digitais e analógicos que se associam em terminais de informação. Mas veja bem, você pode se perguntar se somente a internet está inserida nesse ciberespaço: errado. A internet até agora é uma das maiores representantes do ciberespaço, porém ele não depende de redes para existir. Por exemplo, o telefone possibilita uma troca de informações entre as pessoas e já existe muito antes do advento da internet.
O mais interessante do ciberespaço são as quebras de barreiras, porque é como se todo o mundo morasse aqui em Minas Gerais; não há fronteira geográfica que segure a informação. Você pode se comunicar com as pessoas sem ter como pré-requisito a proximidade física; não há barreiras de tempo e espaço.
Você já ouviu falar em um conceito chamado
Aldeia Global? Nesse conceito era proposta uma quebra de barreiras em todos os sentidos aproximando todo o mundo como numa pequenina aldeia, como o exemplo já citado. Esse é um conceito que ajuda muito no entendimento do ciberespaço.
Assim como no livro
Neuromancer, que deu origem ao termo ciberespaço (em que o universo de redes digitais recebia esse nome), existem hackers especializados em invadir sistemas, em busca de informações mantidas a sete chaves.
No ciberespaço, essa quebra de barreiras acontece trazendo várias novas dicussões entre virtual, possível, real, atual, etc. É aí onde as coisas se complicam... Desde que ouvimos quando crianças a palavra virtual ("que - ao contrário do que se acredita - não se opõe ao real e sim demostra aquilo que é potencial" [NUNES, 2000]) . Então se você ainda acredita que o virtual é tudo que não é real, sinônimo de ilusão e imaginação, está errado. O virtual está mais para complemento do real do que o contrário. Por exemplo, uma informação é uma virtualização, pois está em potencial para nós, que ao recebê-la a atualizamos conferindo-a um sentido. Um pensamento é virtual, um sentimento, uma ansiedade, pois todos são reais porém existem em potencial, não são tangíveis.
Se você ainda não conseguiu entender essas questões, faça como eu, leia. Estes links podem te ajudar.

Subjetividade virtual
A internet e o ciberespaço (texto em cache)
William Gibson e o ciberespaço
Intercâmbio de idéias no ciberespaço
O ciberespaço
Referências:
Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa. Barsa Consultoria Editorial Ltda. – 17ª. ed. – São Paulo: Gráfica Melhoramentos S.A., 2000.
Fórum de Gestão do DEI. Glossário [A..E]. Disponível em: <
http://eden.dei.uc.pt/gestao/forum/glossario/>. Acesso em: 12, mar. 2007.
NUNES, Fábio Oliveira. O ciberespaço e a virtualidade. Universia Brasil. Disponível em: <
http://www.universia.com.br/html/materia/materia_fgfc.html>. Acesso em: 12, mar. 2007. Wikipédia, a enciclopédia livre. Ciberespaço. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Ciberespa%C3%A7o>. Acesso em: 12, mar. 2007.

segunda-feira, 12 de março de 2007

Novas tendências


Os blogs têm uma história de interligação muito interessante, mas nem sempre é assim que funciona. Houve um grande período em que, quase generalizadamente, só haviam blogs que funcionavam como diários on-line e formas de promoção gratuita de imagem pessoal via web, aliás, esse período foi o responsável pela popularização e pelo aumento dos blogs. Mas, atualmente, as grandes tendências dos blogs são se transformarem em ferramenta de marketing, como podemos ver na matéria Quais as empresas e marcas mais populares da blogosfera brasileira, e em formas de disseminação de conhecimento e informação.
São comuns os casos em que são postados nos blogs comentários sobre marcas e empresas. Esses comentários servem como medidores de popularidade, sejam eles bons ou ruins. Ficar atento a essas “pesquisas de satisfação” da blogosfera implicam numa prevenção de possíveis problemas no mercado comercial. Tanto podem melhorar os lucros de uma empresa como também podem derrubar a imagem de qualquer uma. Hoje algumas empresas não mantêm sites, ao invés disso usam blogs que podem ser criados até pelos
próprios consumidores.
Talvez a melhor tendência assumida pelos blogs seja a que diz respeito ao conhecimento e à educação. Assim como está acontecendo com a matéria de Linguagem e Laboratório Multimídia que está vindo para este blog e outros (visite alguns “Mult Blogueiros”) a fim de ser discutida e aprimorada, acontece também com outras escolas, universidades e estabelecimentos de ensino que dispõem de recursos para as conexões. O conhecimento vem sendo distribuído nos blogs pelas mãos de professores, alunos, jornalistas, estudiosos e profissionais das mais diversas áreas, facilitando a busca de curiosos e estudantes por informação de referência.
Na área de nosso curso, Publicidade e Propaganda, existem alguns blogs muito interessantes e um deles produzido por uma aluna recém-formada, Nayane Azeredo, da Faculdade Promove de Sete Lagoas, o Mundo TPM. Para quem se interessa muito pelo assunto, existe um livro chamado
“Blogs”, de 2003 escrito pelos portugueses Paulo Querido e Luís Ene. Logo abaixo você confere duas listas de links: a primeira de blogs sobre publicidade e a segunda de assuntos interessantes e variados.
Mundo TPM Biscoito Fino
Publicidade de saia Blog do Tas
Marketing, Propaganda e Rock n'roll Brazileira!preta
Brainstorm Eu hein?
Blogcitário Robot Wisdom (1º blog; 1997; em inglês)
10Propaganda Sãoken Word (Komninos Zervos) (audioblog, poesias)

Referências:
BEIGUELMAN, Giselle. Blogs: existo, logo publico. Trópico. Novo mundo/Mídia. Disponível em: <
http://pphp.uol.com.br/tropico/html/textos/1578,1.shl>. Acesso em: 7, mar. 2007.
FELITTI, Guilherme. Os 10 blogs mais populares da internet brasileira. IDG Now! Tecnologia em primeiro lugar. Disponível em: <
http://idgnow.uol.com.br/internet/2006/12/20/idgnoticia.2006-12-19.8171917263>. Acesso em: 7, mar. 2007.
MANZONI, Ralphe. Quais as empresas e marcas mais populares na blogosfera brasileira? IDG Now! Tecnologia em primeiro lugar. Disponível em: <
http://idgnow.uol.com.br/internet/blog_dos_blogs/archive/2007/03/06/quais-as-empresas-e-marcas-mais-populares-da-blogosfera-brasileira>. Acesso em: 7, mar. 2007.
RECUERO, Raquel da Cunha. Warblogs: os Blogs, a Guerra no Iraque e o Jornalismo online. Verso e reverso – Revista da Comunicação. UNISINOS - Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Disponível em: <
http://www.versoereverso.unisinos.br/index.php?e=1&s=9&a=8>. Acesso em: 7, mar. 2007.
Wikipédia, a enciclopédia livre. Weblog. Disponível em: <
http://pt.wikipedia.org/wiki/Weblog>. Acesso em: 7, mar. 2007.
Imagem: <http://www.stockxpert.com/browse.phtml?f=view&id=70320>.
(Obs. Especial para titia Kaorí: Acho que os blogs não possuem www porque não tem o domínio registrado na internet como próprio; estão hospedados em outro tipo de servidor. Será?)

sexta-feira, 9 de março de 2007

Nota rápida:


Quero desejar um feliz Dia Internacional da Mulher, mesmo que tenha sido ontem, e que os homens nos perdoem, pois apesar de termos uma data comemorativa, todos os dias são nossos!!!!!

Imagem:<http://www.sxc.hu/photo/734327>.

Localize-se na Web 2.0



Todo mundo já percebeu que a internet é um meio que promove a integração entre as pessoas, certo? Errado. Ainda existe um monte de gente que não percebeu isso e então foi necessário o surgimento de uma denominação mais abrangente, totalmente voltada para a interligação entre a web e o usuário e, de certa forma, mutante.
A web 2.0 é o nome dado à chamada “segunda geração da World Wide Web" [Folha Online: 2006] que traz uma maior facilidade e simplicidade de uso e, não só enfatiza, mas depende da colaboração dos internautas para que ela exista (Para quem segue essa linha de pensamento, o momento anterior da www, era 1.0 pelas questões de interatividade e velocidade das informações). Assim como nas empresas que perceberam que a colaboração de todos os funcionários é necessária, também vem acontecendo isso no mundo web. Só de uma conversa entre amigos já podemos ver como é grande o acesso de sites que fazem uso dessa ferramenta de navegação “encontrei numa comunidade do Orkut um fulano que eu não via há anos...”, ou “comente o tópico que eu postei na comunidade tal”. Hoje, é possível realizar uma reunião no sistema de teleconferências, com pessoas espalhadas pelo mundo inteiro e ligadas em rede. Você pode entrar em um site de receitas gastronômicas, dar sugestões, fazer reclamações, postar outras receitas, saber informações nutricionais, pesquisar um ingrediente típico de determinada região e descobrir como você pode encontrá-lo na sua própria região ou substitui-lo por um que não altere o resultado da guloseima.
Com o amadurecimento no desenvolvimento de aplicativos web, hoje se faz possível a criação de enciclopédias virtuais como a Wikipédia, que tem seu conteúdo todo elaborado por usuários cadastrados, permitindo não só que seu usuário poste artigos, mas também que os demais possam corrigir, reformular ou acrescentar mais informação àquele tópico específico; é possível “reciclar” as páginas. Nessa “nova geração” (que não faz revoluções, apenas mostra evolução), não adianta um site ter uma interface maravilhosa cheia de linguagens complexas se não houver nele um conteúdo de real relevância para o leitor. Não é à toa que páginas como o Google sejam simples e do ponto de vista gráfico até feiosinhas, mas possuam um dos maiores números de acesso graças ao imenso volume de conteúdo que é encontrado nelas.
E então qual é a melhor coisa a se fazer? Localize-se na web 2.0. Participe dessa evolução da internet onde é possível opinar sobre o que acontece. Para quem é ligado à questões políticas, pense na web 2.0 como sua chance de ter voz e vez, de se mostrar ao mundo e buscar novos horizontes. Se você não dá a mínima para o cenário político, pode começar a mudar de opinião, porque nessa web de tantos seres pensantes e falantes é preciso ter conteúdo e flexibilidade para continuar sobrevivendo.

Dê uma olhadinha
Google e You Tube
37signals manifesto (site em inglês)
Windows Live
del.icio.us (site em inglês)

Referências:
Folha Online. Entenda o que é a Web 2.0. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u20173.shtml>. Acesso em: 7, mar. 2007.
Carreira Solo. Web 2.0. Você sabe o que é? Nossos clientes também não. Disponível em:<http://www.carreirasolo.org/archives/web_20_voce_sabe_o.html>.
Acesso em: 7, mar. 2007.
Web 2.0 pé no chão. Disponível em: <http://blog.elcio.com.br/web-20-pe-no-chao/>. Acesso em: 7, mar. 2007.